Lilica e Tigor foi exatamente assim. O temor por crianças adultinhas, se achando modelétes para todos aqueles fotógrafos, passou. Eram cheios de graça, da pura infância, a cara da travessura com gosto infantil de primavera.
segunda-feira, 29 de setembro de 2008
Princesinhas e mini-operários
Esse desfile vai ser o mais legal. O mais divertido. O mais feliz. Vai ser de doer as maçãs do rosto de tanto rir. Rir de felicidade, por carinho pelas carinhas alegres que transformaram a passarela em um playground.
Lilica e Tigor foi exatamente assim. O temor por crianças adultinhas, se achando modelétes para todos aqueles fotógrafos, passou. Eram cheios de graça, da pura infância, a cara da travessura com gosto infantil de primavera.
Para as meninas, nada de saltinhos e mini-roupas de mãe. De molecas mesmo, uma paleta pastel, do rosa ao amarelo-camomila, sem ser chata nem padrão, alegrou as menininhas. Das modelos às clientes, todas muito bem assentadas nos melhores lugares da platéia – os colos das mamães – comentavam os chapéus, as sainhas e as meninas, que saltitavam sorridentes.
Para estarem na moda, usam sapatilhas, flores e topes abissais nas tiaras e babadinhos enfeitando tudo: os chapéus, as blusinhas evasé, as saias. Os vestidos são ampulheta e os shorts bubble. Seguindo a tendência brotaram referencias navais, listras, e casaquinhos tipo mini-marinheiras. Balonês e florais associaram-se a coletes jeans super descolados destacados por laçarotes rosa claro.
Para adulta nenhuma colocar defeito, os looks infantis tem menos vergonha de se mostrar, são acriançados. As sapatilhas brilham e as calças saruel de sarja são no rosa claro mais tradicional. Todo mundo quer, dos oito aos oitenta. Para festas as roupinhas mais sofisticadas levam laços e rendas.
Em contraponto a meninice da Lilica, o desfile dos guris Tigores foi uma demonstração de masculinidade. Abrindo o show The Creators, o mini-famoso-global Matheus Costa entrou na passarela com uma viseira/capacete de soldador. Queridíssimo e descontraído, fez pose e celebrou com o público noveleiro.
Sobreposições, camisetas em cima de camisas, bermudas mais longas estilo cargo, xadrez e verde combinando com muito, muito marrom. Tons terra interagiram com as ferramentas que cada menino entrou carregando na mão. As mesmas ferramentas estavam em estampas nas camisetas: serrotes, braços mecânicos, fórmulas e aparatos técnicos.
Para as mamães fica a saudade e a vontade de usar as roupinhas lindas de viver. Dá pra procurar em uma loja ou outra uma versão mais crescida. Aproveitar a Lilica Ripilica, mesmo, é para suas bonecas. Os papais podem sair de par-de-vaso com os guris ou até copiar o look de muito bom gosto do Tigor T. Tigre e colocá-los na lida. As ferramentas eles já tem!
Lilica e Tigor foi exatamente assim. O temor por crianças adultinhas, se achando modelétes para todos aqueles fotógrafos, passou. Eram cheios de graça, da pura infância, a cara da travessura com gosto infantil de primavera.
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verão 2009
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